Dancei com a Amanda e os bailarinos da Luísa Sonza, estou até agora sem acreditaaaaaaar, mas vou contar tudinho pra você, amoreee.
A musa que é coreógrafa e bailarina da Luísa Sonza e estourou com a coreo de Escolhe o Bandido ganhou o meu coração já faz um tempo. Se você me acompanha no insta sabe bem que o meu primeiro contato com a arte na infância foi por meio da dança, que sou dançarina e que me empenho cada dia mais não só como atriz e poetisa, mas também nessa vertente. Dito isso, vamos ao que interessa.
Desde que postei um vídeo dançando a coreografia de Escolhe o Bandido no meu Instagram e TikTok, comecei a pesquisar mais sobre a Amanda. Lendo melhor sobre a história de vida dela, percebi o quanto o amor pela arte foi algo que não a fez desistir, passei a admirar ainda mais a sua trajetória, me emocionei com a sua resiliência e me identifiquei com o seu caminho em muitos aspectos. Assim, foi crescendo cada vez mais meu desejo de conhecê-la e aprender com ela. Passei a ensaiar outra coreografia da gata nesse meio tempo, descobri o nome do estúdio de dança onde ela dá aula e passei a acompanhar cada passo no Instagram. Tentei umas duas ou três vezes me inscrever para os workshops, mas sem sucesso algum porque as vagas esgotavam mais rápido do que o tempo de eu chamar no privado a galera do estúdio e fazer o Pix. Ativei todas as notificações no insta pra não perder tempo logo que abrissem novas turmas e deixei nas mãos do Universo.
No dia do meu aniversário (29/9) tive algumas surpresas. A primeira foi saber que a Amandinha nasceu juntinho comigo (mesmo dia e ano). A segunda foi que o estúdio postou que haveria um presente por causa do aniver dela. O Dept Cult, então, liberou vagas pro workshop dela a um preço ótimo (presentão pra mim!). Um dia depois, no meio da minha aula de dança, o estúdio me respondeu por DM e eu consegui comprar ingresso pro workshop dela com o Guuitas. Eu mal acreditei porque, apesar de eu ter entrado em contato logo depois de anunciadas as vagas, já havia muitas horas que eles haviam postado (como falei, esgotam em muito pouco tempo), mas meu coração disparou quando enviei o comprovante e me disseram que estava tudo certo e que eu havia conseguido. A partir daquele momento, precisava me preocupar com as passagens de avião (nada baratas) e em embarcar dali a onze dias. Fiz um destaque no meu insta mostrando toda a viagem (ou melhor, o bate e volta) e também os inúmeros perrengues por que passei antes da viagem e nos dois voos. Pra você ter noção, eu precisava embarcar às 13:25min do dia 11/10, mas às 7h da manhã daquele mesmo dia eu estava num hospital sem saber se conseguiria.
Chegando lá no workshop, eu amei TUDO. Logo que cheguei, me apresentaram todo o estúdio, conheci a Bela (dona do local maravilhosaaaa), andei por cada cantinho de lá, sentei no jardim do Dept, que tem uma energia aconchegante, e botei meu look pra dançar naquele lugar cheio de gente incrível, talentosa e experiente. A aula começou com o Guuitas passando um aquecimento puxadíssimo (ele é bailarino e coreógrafo, faz parte do ballet da Luísa Sonza, Lia Clark, entre outros, então imagina...). Já naquele comecinho eu morri. Como me inscrevi pro módulo avançado, muitos dos meus colegas eram profissionais da área, então a maneira de ensino é completamente diferente da que se aplica em estúdios de dança para alunos não profissionais (por isso, se você dança, mas não se sente tão preparado para uma experiência assim, sugiro começar por workshops de nível iniciante).
Após isso, a Amanda chegou, e os meus olhinhos brilharam imediatamente! Haha! A aula durou cerca de 2 horas. Na primeira, a coreografia foi passada sem música nenhuma e repetidamente. Na hora seguinte, com os movimentos já memorizados, toda a turma dançava ao som da música. Nos momentos finais, eu e meus colegas nos dividimos em grupos menores para dançar e gravar. Não posso mentir, o workshop exige bastante corporalmente, mas é uma energia única e, por mais cansaço que se sinta, é revigorante, em vez de desgastante. Depois das gravações, tinha gente dançando break e arrasando demais nas brincadeiras que se assemelhavam a batalhas de dança.
A vivência da dança de rua e observar a maneira única como cada um se expressa é muito importante para quem deseja crescer nessa área. Por isso, se você quer ser dançarino de danças urbanas e só aprendeu a dançar dentro de estúdio, é essencial que procure aprender também fora desse espaço ou mesmo em outros estúdios, para não se limitar a um só lugar, e com pessoas que já tenham isso mais enraizado, visto que as danças urbanas surgem justamente na rua, antes de irem pras salas.
Por fim, veio o momento lindo: conhecer de pertinho a musa e trocar uma ideia com ela. Tudo o que tenho a dizer é que, além de super atenciosa, a Amandinha é uma pessoa muito querida com todos e humilde demais. Notei isso não só pela minha experiência, como pela experiência de uma bailarina coisa mais amada fez aula no dia comigo e me contou que já conhecia a Amanda de outros encontros profissionais. Quando olhei nos olhos da Araújo, um filme passou pela minha cabeça. Disse a ela que eu havia saído de Porto Alegre para vê-la, e ela se mostrou surpresa porque havia mais pessoas que saíram de muito longe pra fazer o seu workshop também (acho que a ficha dela ainda não caiu sobre como o seu trabalho vem conquistando fãs). O que mais me surpreendeu, porém, é que ela se emocionou junto comigo e me pediu pra não chorar (sendo que estava com os olhos cheinhos de lágrimas, da mesma forma que eu), mostrando ser de uma empatia incrível e diferente de outros famosos que já conheci. Virei mais fã ainda e atesto que ela merece todo o sucesso que tem.
Quando voltei ao aeroporto, mexendo no insta, me dei conta de que dancei com outros bailarinos da Luísa Sonza naquele mesmo dia. Voltei realizada por ter tido contato com tanta gente incrível e por tudo ter valido a pena, como a arte sempre valeu pra mim. É uma experiência valiosíssima que agrega muito em termos profissionais e pessoais, e que com certeza fica pra sempre na memória. Faria tudo de novo!
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